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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Oeste do Pará ganha nova emissora de rádio FM

A estrutura da rádio é inovadora e diferenciada


A região Oeste do Pará vai ganhar neste sábado (26) mais uma rádio FM. Funcionando há três meses, em caráter experimental a rádio denominada de "Princesa FM" pode ser sintonizada na  freqüência 93.1 Mhz e vai oferecer, aos seus ouvintes muita música, interatividade e informação jornalística.
Com uma infra-estrutura inovadora, diferenciada, a rádio já começa acirrar a concorrência no gosto do público. A sede da emissora está instalada na avenida Sergio Henn esquina com avenida Bartolomeu de Gusmão, próximo ao Parque da Cidade.
A emissora é uma rádio comercial, toda digitalizada e possui uma antena de 40 metros de altura o que possibilita a todos os municípios da região Oeste do Para, sintonizar a emissora. A grade de programação da rádio já está toda definida e é voltada para atender os anseios da população.  
Nélio Magalhães
Para marcar o lançamento da rádio em Santarém, toda uma programação foi elaborada pelos seus diretores. De acordo com informações repassadas pelo gerente geral da rádio, Nélio Magalhães, ao Blog, amanhã (25) será oferecido às autoridades locais e convidados um jantar no Barrudada Hotel.
No sábado (26), às 15 horas, uma carreata percorrerá as principais ruas da cidade convidando a população para a cerimônia de inauguração que vai ocorrer em frente à emissora. À noite, no Panterão Show Clube, será realizada uma festa com várias atrações, entre elas, a presença do cantor sertanejo Thiago Costa.
O padrinho da rádio é o deputado federal e número 1 do partido solidariedade no Pará, Vlad Costa, que já se encontra em Santarém para inauguração da nova emissora.

Rosa Weber determina criação de CPI exclusiva da Petrobras

Rosa Weber quer uma CPI exclusiva
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber decidiu na noite desta quarta-feira (23) pela criação de uma CPI exclusiva para investigar denúncias de irregularidades na Petrobras, conforme o requerimento inicialmente entregue à Mesa do Senado. A informação é da Agência Brasil.
Rosa Weber acolheu o mandado de segurança apresentado por senadores de oposição, mas da liminar cabe recurso ao Pleno do STF.
Inconformados com a decisão do presidente do Senado, Renan Calheiros, confirmada pela CCJ, de criar uma CPI ampliada, que investigaria também denúncias relacionadas ao metrô de São Paulo e ao Porto de Suape, em Pernambuco, parlamentares oposicionistas entraram com o recurso no Supremo. O objetivo, segundo eles, era o de manter o foco das investigações na estatal do petróleo e garantir o pleno funcionamento do instrumento constitucional das CPIs.
A oposição quer uma CPI para investigar quatro denúncias: o alegado prejuízo de mais de US$ 1 bilhão na compra da refinaria de Pasadena da belga Astra Oil; suspeitas de pagamento de propina para obtenção de contratos com a estatal brasileira; procedimentos que podem ter comprometido a segurança de trabalhadores e  de plataformas; e o custo de refinarias em construção no Brasil.
(Agência Senado)

quarta-feira, 23 de abril de 2014

FAB chega ao local onde garimpeiro encontrou o avião em Jacareacanga

Equipes da Força Aérea Brasileira (FAB) chegaram na manhã desta quarta-feira, 23, ao local onde foi encontrado o bimotor desaparecido há pouco mais de um mês no sudoeste do Pará. Os militares fizeram o percurso a pé, já que o acesso até o ponto é complicado. A FAB informou que, a partir das informações de alguns garimpeiros, uma equipe terrestre encontrou os destroços.
A caminhada até o local leva aproximadamente 30 minutos, mas não é possível enxergar do alto. Apenas quando as equipes retornarem a Aeronáutica vai divulgar mais informações sobre o estado em que a aeronave foi encontrada. A FAB também não confirma informações sobre as vítimas.
Após 36 dias desaparecido, equipes da FAB confirmaram que o bimotor que sumiu no mês passado no sudoeste do Pará foi encontrado em região de mata fechada, próximo ao município de Jacareacanga, no final da tarde desta terça-feira, 22.

Desaparecimento
O bimotor desapareceu no dia 18 de março, após o último contato do piloto e a acusação dos radares, a aproximadamente 29 km à nordeste de Jacareacanga. A aeronave levava as técnicas de enfermagem Rayline Sabrina Brito Campos, Luciney Aguiar de Sousa e Raimunda Lúcia da Silva Costa, o motorista Ari Lima, funcionários da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), ligada ao Ministério da Saúde, e o piloto Luiz Feltrin. Os passageiros iam de Itaituaba para Jacareacanga. Eles substituiriam outro grupo que prestava serviço em uma aldeia Munduruku, na região.
Em dois dias de buscas, a FAB já havia sobrevoado toda a aérea estimada em que o avião poderia ter caído, o trajeto foi estendido, mas nenhuma pista foi encontrada. Além das buscas aéreas, voluntários, moradores de Jacareacanga, funcionários do Distrito Sanitário Indígena e indígenas da tribo Munduruku compuseram a equipe. As buscas foram prejudicadas também pelas condições climáticas desfavoráveis de chuva e forte nevoeiro (Estadão.com)

quarta-feira, 9 de abril de 2014

VOAR NA AMAZÔNIA: Risco ou Solução?

Voar na Amazônia é um desafio sem tamanho
Em dezembro de 2013 um avião bimotor Islander (prefixo PT-WMY) decola da aldeia Pukany com destino a Novo Progresso e logo em seguida cai matando 3 indígenas da etnia Kaiapó e os 2 tripulantes. Em fevereiro de 2014, um monomotor moderno e novo tipo Cirrus (prefixo PT-JHR), equipado com para-quedas que cobre o avião inteiro decolou de Novo Progresso com destino a Rondonópolis. Sumiu no caminho e até o momento nem sinal do avião e do piloto Daniel Martins de 55 anos de idade. Dia 18 de março de 2014, o avião do Comandante Feltrin, um Baron BE58 (prefixo PR-LMN) - em mais uma missão de saúde indígena - some na rota Itaituba-Jacareacanga com três técnicas de enfermagem, um passageiro e seu comandante. Até o momento, mais de dez dias depois, ainda não foram encontrados. A angustia e sofrimento das famílias, assim como de amigos e da população em geral abre uma grande discussão de importância nacional. Voar na Amazônia é seguro? O avião seria o meio de transporte adequado para a região? Por que tanta demora em encontrar um avião desaparecido ?
Quando se avalia o “Panorama Estatístico da Aviação Civil Brasileira” publicado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) em junho de 2013, constatamos que voar é seguro. O número de acidentes no Brasil por cada milhão de decolagem na aviação regular fica na média de 2,8 no período de 2003 a 2012. Contudo, voar na Amazônia não é tão seguro assim, quando se compara com o resto do Brasil. Enquanto o Estado de São Paulo, Mato Grosso do Sul e os estados do Nordeste apresentam grande redução dos acidentes nos últimos 10 anos, na maioria dos estados da região amazônica os números mostram tendência ao crescimento. Mais ainda, enquanto grande parte dos acidentes de sul e sudeste envolvem aeronaves em instrução de vôo e aeronaves agrícolas, na Amazônia assume grande importância os acidentes com taxi aéreo.
Em uma região sem muitas estradas e longas distâncias a serem percorridas o avião sem dúvida é o meio de transporte mais rápido, eficiente e adequado ao ambiente amazônico. A carência de vôos regulares ( vôos de linhas aéreas) e a existência de dezenas de pistas não homologadas fazem do taxi aéreo a grande locomotiva da Amazônia. Quanto mais se vôa, maior a chance de ocorrer um acidente. Mas são os taxis aéreos que levam mantimentos onde ninguém chega e que salva centenas de vidas em pistas que nenhuma outra aeronave chegaria ou que o barco demoraria semanas para atingir. Os pilotos da Amazônia são reconhecidamente os melhores do mundo, justamente por se “ criarem “ num ambiente tão adverso. Mas, por que então continuamos a registrar números cada vez mais crescentes de acidentes na região? Seria falta de manutenção de aeronaves? Gerenciamento das empresas ou multifatoriais? Possivelmente, como aponta o próprio relatório.
Mas, pior que um acidente com perdas fatais é não encontrar o avião e seus passageiros e tripulantes. Um sofrimento psicológico para as famílias talvez pior que a dor da perda. A dor da dúvida. Com todas as exigências para que um taxi aéreo possa voar, o tão falado ELT (Emergency Locator Transmitter), obrigatório mesmo em aviões monomotores, não tem servido para nada. O equipamento -caro diga-se de passagem - que deveria emitir ondas de rádio para um satélite quando uma aeronave cai não tem dado nenhum sinal. Antes os ELTs funcionavam em uma frequência de 121.5 MHz. As autoridade aeronáuticas exigiriam uma atualização para os equipamentos que funcionam na frequência de 406 MHz, teoricamente melhores, mas que até agora nao contribuíram como se esperava. Os serviços de busca contam com equipamentos aquém da complexidade da floresta. São formado por índios e mateiros experientes, porém sem amparo tecnológico governamental. O tempo passa e assistimos atônitos que para acidentes aéreos a Selva é igual ao Mar.
Toda essa situação mostra que está na hora das autoridades aeronáuticas pensarem em uma nova política para a segurança de vôo na Amazônia, baseada no registro de pistas “clandestinas”, mais celeridade nos processos de certificações, incremento da estrutura aeroportuária e modernização e adequação dos serviços de busca e salvamento. O incentivo ao uso de PLB(Personal Locator Beacon), um equipamento pessoal de localização automática por satélite e maior disseminação da cultura da segurança. As empresas de taxi aéreo sobrevivem heroicamente mesmo com todas as exigências a cumprir. É chegado a hora do amazônida também cobrar, com a mesma rigidez, que os órgãos competentes tornem o ato de voar na Amazônia uma solução para o desenvolvimento e não um risco. ( Foto: Erik L. Jennings Simões)

Chef consegue licença da Fifa e Arena Amazônia terá prato típico da Inglaterra

Prato típico dos britânicos
Palco do esperado duelo entre Inglaterra e Itália, válido pela primeira rodada do Grupo D da Copa do Mundo de 2014, a Arena Amazônia terá um atrativo especial para agradar os torcedores ingleses no jogo de estreia do English Team no Mundial do Brasil. Isso porque o chef  Mario Freitas do Valle conseguiu uma licença com a Fifa para vender o tradicional Fish and chips (peixe empanada com batatas fritas) dos britânicos.
Dono de um restaurante em Manaus, Mario espera vender cerca de quatro mil porções de 2 libras (cerca de R$ 7,30) “fish and chips” por jogo. Em entrevista ao jornal Metro, da Inglaterra, o chef contou como teve a ideia. “Eu me lembrei de Aberdeen (Escócia) e o peixe com fritas que comi lá. E pensei: isso pode funcionar”, disse.