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sábado, 19 de outubro de 2013

Colosso do Tapajós deve receber partidas do Parazão ainda em obra

A obra do "Colosso" está orçada em 18,9 milhões
Uma obra orçada em R$ 18,9 milhões e que só deve terminar em meados de 2014. Iniciada em abril, a reforma do estádio Colosso do Tapajós, em Santarém, oeste do Pará, ainda não está pronta. Mesmo assim, o local deve ser liberado já em novembro para a realização dos jogos do São Raimundo, válidos pela primeira fase do Campeonato Paraense.
O governo municipal, responsável pela gestão do estádio, garantiu a liberação do Colosso para as competições, mas o consórcio União Paraense, que coordena a reforma, ainda não sabe qual será a real condição do local a partir do dia 03 de novembro, quando o Pantera estreia.
De acordo com a engenheira Anny Taketomi, responsável pelas obras no Colosso do Tapajós, as obras estão seguindo normalmente o cronograma estipulado pelo consórcio. No entanto, a liberação do estádio para competições amadoras, como a Copa Oeste e as finais do Campeonato Sub-20, além da realização de eventos religiosos, acabou atrasando o andamento da reforma.
O consórcio conta com 80 funcionários trabalhando nas obras do estádio e as prioridades neste momento são as instalações elétricas e sanitárias, além da reforma nas arquibancadas, nas rampas de acesso e nos vestiários das equipes. Tudo para viabilizar a utilização do Colosso em jogos profissionais.
Com a reforma no setor inferior das arquibancadas, a capacidade do estádio será reduzida, passando de 12 mil para 10 mil, já que os torcedores terão acesso apenas às arquibancadas superiores e parte das inferiores.
-  Não tem como atender mais de 10 mil pessoas, até por que a arquibancada inferior está parcialmente demolida e é uma área que deve estar completamente isolada, pois tem materiais que podem oferecer riscos como ferros expostos. Sendo assim, os únicos locais que podem ser usados atualmente são a arquibancada superior e parte da inferior. Após a a conclusão das obras, o estádio deve aumentar sua capacidade total para 20 mil lugares. - explica a engenheira Anny Taketomi.

Jogos x Reforma
A obra no Colosso do Tapajós não vai parar apesar da realização dos jogos do Campeonato Paraense 2014. Porém, a liberação do estádio para essas partidas atrapalha o andamento da reforma.
Em dias de jogo, todos os materiais utilizados nas obras deverão ser previamente guardados. Além disso, as áreas que possam apresentar qualquer tipo de risco aos torcedores devem ser interditadas. Como se não bastasse, o lixo deixado após os jogos também atrasa o trabalho, já que uma equipe de funcionários é deslocada apenas para a limpeza do local. A engenheira Anny Taketomi ressalta essas dificuldades e a preocupação do consórcio em relação à segurança.
- A gente se preocupa com a obra e também com a segurança para que nenhum acidente aconteça, pois temos materiais como ferros, madeiras e pregos que podem oferecer risco.  Temos uma equipe que trabalha diariamente para garantir a segurança no local, mas ela não é suficiente para atender mil, duas mil, três mil, cinco mil pessoas, em dias de jogos.
s obras do estádio têm grau de risco nível quatro, o que significa que os trabalhos no local são potencialmente perigosos. Por isso, alguns cuidados devem ser tomados para que o calendário esportivo respeite os horários de trabalho da equipe de reforma.
O "Colosso do Tapajós" vai ficar assim
- Todos os jogos ou eventos têm que ser organizados com antecedência para que não haja uma paralisação nas obras. De segunda a sexta, não podemos ter nada programado durante o dia, pois os operários estão trabalhando. Sendo assim, podemos ter qualquer atividade apenas na parte da noite, ou então, aos sábados, a partir do meio dia, e domingo, o dia inteiro - destaca Erasmo Maia, titular da Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer, gestora do estádio. (Gustavo Campos - G1)


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