Substâncias contidas no lixo aumentam o processo |
Algumas espécies são tóxicas e causam danos à saúde humana quando ocorre o contato direto com a pele.
O termo alga aplica-se a uma ampla variedade de organism
os fotossintetizantes, encontrados, geralmente, em ambientes aquáticos e locais úmidos, onde constituem a base das cadeias alimentares.
A bióloga Sâmea da Silva desenvolveu uma pesquisa com o objetivo de investigar os frequentes episódios de crescimento de algas no rio Tapajós. O estudo foi realizado entre as praias do Juá e Maracanã e também na orla de Santarém. A pesquisa foi realizada sob a orientação do Dr. Reinaldo Peleja, com orientação do Dr. Sérgio Melo, em parceria com a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e outros institutos.
“Luz e nutrientes são os dois principais fatores que alteram a produção fotossintética, e suas disponibilidades influenciam diretamente a densidade e a composição da comunidade de algas”, destaca Sâmea.
No porto da Tiradentes a água é esverdeada |
Danos à saúde humana
Durante o estudo foram encontradas um total de 38 espécies de algas no rio Tapajós. A classe Cyanobacteria (algas azuis) foi a mais representativa, com onze espécies distribuídas nos seguintes gêneros: Aphanothece; Chroococcus; Dolichospermum (antes Anabaena); Lyngbya; Merismopedia; Microcystis; Oscillatoria; Pseudanabaena, Synechococcus. Além disso, as cianobactérias contribuíram com 75% do percentual da densidade algal no Tapajós.
Dentre os táxons identificados no rio Tapajós, os gêneros Dolichospermum, Microcystis, Oscillatoria e Lyngbya, já foram descritos como produtores de cianotoxinas. “Cianotoxinas são compostos secundários sintetizados por cianobactérias os quais possuem efeitos biológicos tóxicos. De acordo com sua ação farmacológica, as principais classes de cianotoxinas são: dermatotoxinas, neurotoxinas, e hepatotoxinas”, descreve.
(G1)
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