A justiça autorizou o reinício das obras em Belo Monte |
A ordem de paralisação da obra, determinada na terça-feira por um magistrado do TRF da Primeira Região, foi revogada hoje pela Corte Especial do tribunal, informou a Advocacia Geral da União (AGU), que havia recorrido da decisão inicial.
Para a suspensão, a segunda nos últimos dois meses, os magistrados atenderam um pedido de fiscais do Ministério Público no Pará, que denunciaram o descumprimento de exigências na licença ambiental provisória que a empresa construtora recebeu para instalar suas frentes de trabalho.
A Corte Especial anulou a sentença anterior ao se pronunciar diante de um recurso apresentado pela Advocacia Geral da União (AGU) na qual o órgão alegou que todas as exigências ambientais tinham sido cumpridas.
A decisão terá validade até o julgamento definitivo do caso, segundo um comunicado da AGU.
Belo Monte, que será a terceira maior hidrelétrica do mundo, começou a ser construída em março de 2011 na cidade de Altamira, apesar da resistência dos índios, agricultores, pescadores e ecologistas, que estão preocupados com o impacto ambiental e econômico do projeto na Amazônia.
Belo Monte terá uma capacidade de geração de 4.571 megawatts por hora e alcançará um teto de 11.233 megawatts nas épocas de cheia do rio Xingu. O projeto exigirá investimentos de US$ 10,6 bilhões, segundo cálculos do governo. (EFE)
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