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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Vereadores cobram mais transparência nas contas do Sairé 2013

Os vereadores cobram mais transparências nas contas
A reunião para a prestação de contas do Festival do Sairé 2013 que ocorreu na manhã desta quinta-feira (31), não foi satisfatória para os vereadores. Eles solicitaram uma prestação de contas para os organizadores do evento, mas ressaltaram que as pessoas diretamente envolvidas com os gastos da festa não compareceram.
Segundo o vereador Geovani Aguiar, eram para estar presentes o representante da empresa que promoveu o show, a Magma Eventos, e o presidente da comissão organizadora do festival, Marlisson Soares.
De acordo com o vereador Geovani Aguiar (PSC), o relatório apresentado pelo representante da comissão organizadora não convenceu. “O Marlisson, da Comissão Organizadora do Sairé, mandou um representante, mas mediante o que eles apresentaram para nós não foi convincente. Segundo o relatório deles, sobraram 2 mil ingressos, mas pelo que soubemos não aconteceu isso, pelo contrário, teve gente que  ficou do lado de  fora porque não conseguiu entrar, devido o grande número de pessoas dentro do Sairódromo. Então, isso levanta suspeitas. Por isso, vamos pedir para o Marlison apresentar  uma cópia dos  contratos para analisarmos”.
Segundo os vereadores de oposição ao governo, denúncias apontam diversas irregularidades durante o festival, por isso eles solicitaram a prestação de contas para saber em que foram gastos os mais de R$ 1 milhão, divulgados no Portal Transparência.
Ainda de acordo com Aguiar, não houve transparência na contratação da empresa organizadora do evento. “Não queremos acusar ninguém, mas, no entanto, não temos uma cópia do contrato da empresa. Por que foi contratado a Magma eventos e não outra empresa? Era para ter sido feita licitação, pois é dinheiro público, acima de R$80 mil é preciso licitação para tudo e foram repassados R$496 mil para a empresa coordenadora e ela contratou quem ela quis”, afirma Aguiar.
O Instituto Planalto Amazônia (IPA) recebeu mais de R$ 500 mil reais para serem investidos no festival dos botos. O secretário executivo da instituição, Angelo Mallet, esteve presente na reunião e apresentou um relatório de prestação de contas. “O nosso convênio foi simplesmente cultural, foi para bancar todas as despesas relacionadas ao Boto Tucuxi e ao Boto Cor-de-rosa. Não fechamos convênio para infraestrutura do Sairé, toda aquela montagem de palco, som, iluminação, não foi com a gente”, informou Mallet.
A vereadora Ana Elvira (PT) afirma que essa reunião seria muito importante para esclarecer dúvidas sobre a aplicação do dinheiro destinado ao evento. “São muitas explicações duvidosas. O que interessa para nós é o que está escrito no papel, os dados tem que nos convencer de que realmente são reais e verídicos. Caso contrário se ainda suscitar dúvidas em alguns dos ve
readores que estão à frente dessa comissão, certamente vamos buscar guarita no Ministério Público”.
De acordo com o vereador Geovani Aguiar (PSC), somente o Instituto Pará Amazônia cumpriu com a prestação de contas. Na reunião, estavam vereadores, representantes dos dois botos, do IPA e do Governo Municipal. (G1)

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