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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Ativista brasileira do Greenpeace deixa a prisão na Rússia

A ativista gaúcha havia sido detida em setembro
A brasileira Ana Paula Maciel deixou a prisão em São Petersburgo, na Rússia, nesta quarta-feira, após pagar fiança. Segundo o Greenpeace, ela foi a primeira ativista a ser solta. A gaúcha havia sido detida em setembro junto com outras 29 pessoas por autoridades russas ao protestar contra exploração de petróleo no Ártico.
Na terça-feira, o grupo participou de uma audiência judicial, que definiu que a brasileira vai responder o processo em liberdade. "Meu coração de mãe sempre disse para manter a fé. Mal posso esperar para ter minha amada filha nos meus braços", disse Rosangela, mãe de Ana, ao Greenpeace.
Todos, porém, continuam sob as acusações de vandalismo e pirataria. A Justiça russa ainda não divulgou quais serão as restrições para quem estiver em liberdade provisória. Os detalhes devem ser esclarecidos nos próximos dias. As autoridades também não justificaram o porque de apenas alguns integrantes do grupo terem a liberdade concedida.
Enquanto isso, as audiências que vão determinar sobre a possível extensão do prazo de prisão preventiva dos demais ativistas continuam acontecendo durante esta semana. Nelas, o Comitê de Investigação russo pede o prolongamento das prisões por mais três meses, enquanto as investigações prosseguem.

Acusações
Os 30 membros da tripulação do Arctic Sunrise foram detidos após um protesto no qual alguns tentaram escalar uma plataforma de petróleo. Eles foram encarcerados em Murmansk e depois transferidos para São Petersburgo (noroeste).
Os ativistas foram acusados de pirataria, e depois de vandalismo, sem que esteja claro se a primeira acusação tenha sido retirada. Se forem condenados por pirataria, os ativistas podem cumprir uma pena de até 15 anos de prisão, enquanto a pena por vandalismo pode chegar a sete.
A ação do Greenpeace tinha como objetivo denunciar os riscos da exploração de petróleo no Ártico, uma região com ecossistemas particularmente frágeis. A apreensão do navio do Greenpeace e a detenção dos ambientalistas desencadeou protestos em todo o mundo.

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