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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Entreposto de Santarém sai em 2014

Olavo Neves, da Faciapa
O entreposto de Santarém, alternativa para as indústrias armazenarem seus produtos na cidade deve estar pronto para operar em 2014. A previsão dada pelo Secretário da Fazenda, Afonso Lobo, é de que o armazém comece a funcionar junto com o fim do asfaltamento da BR 163, trecho entre Santarém e Cuiabá, que tem como prazo limite até o fim do ano que vem, podendo ser terminado antes. Atualmente a BR tem 60% do seu trajeto asfaltado.
O protocolo já está publicado no "Diário Oficial" da União e agora o Estado deve habilitar o operador logístico, definindo qual empresa ficará responsável por operar o armazém. “Ainda estamos elaborando o edital, mas nosso objetivo é de que o entreposto comece a operar junto com a inauguração da rodovia no ano que vem”, comentou Afonso Lobo.
O presidente do Cieam (Centro das Indústrias do Estado do Amazonas), Wilson Périco, destacou a importância que a criação de mais um entreposto tem para as indústrias do Estado. “Tem a vantagem dos produtos estarem mais perto dos seus destinos, possibilitando trocas mais rápidas para esses locais, o que gera economia de custos. Vejo com bons olhos a iniciativa. A ideia agrada”, ressaltou Périco.
O presidente da ACP (Associação Comercial do Pará), Sérgio Bitar, explica que há hoje um grande corredor de exportação de grãos para o Mato Grosso e que isso deve ser aproveitado pelo Amazonas. “Há hoje um grande fluxo de carretas na cidade que vão deixar a soja, as empresas da Zona Franca usarão as carretas no sentido inverso, quando estas descem de volta” comentou.

Até 2000 carretas por dia

O presidente da Faciapa (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Pará), Olavo das Neves, destaca que a oferta hoje em Santarém é de 300 carretas por dia, com expectativa de que essa média suba para 800 carretas por dia após o término do asfaltamento da BR, chegando a 2000 em períodos de pico da soja. “São carretas que retornam hoje totalmente vazias, uma capacidade ociosa absurda. Isso gerará um frete mais barato fazendo os produtos chegarem aos centros consumidores com um preço menor”.

Olavo também destaca os benefícios que o entreposto traria ao Estado do Pará. “Gera uma cadeia interessante de serviços, de produtos ligados a toda cadeia de transporte que vai de pneu, combustível, acessibilidade, dormitórios, hotéis. A geração de ISS é muito importante para o município e Estado e o ICMS, que apesar de ficar para o AM, o ICMS do transporte fica para o Pará”. A expectativa dos paraenses é de que dentro de um ano, o entreposto esteja instalado na região.

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