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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Adepará combate o comércio clandestino de aves no Estado

Para evitar o comércio clandestino de aves dentro do Estado, a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) está fazendo o recadastramento dos estabelecimentos de distribuição e comercialização. A medida integra o plano de ação que está sendo implantado pela agência para a execução do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA).
A Adepará detectou que muitas aves entram no Pará com desvio de finalidade e rota. Os animais eram encaminhados para aglomeração, mas estavam sendo abatidos de forma ilegal, fora dos padrões sanitários exigidos, ocasionando risco eminente à população consumidora do produto, informou o diretor operacional da agência, Sálvio Freire.
“Esclarecemos que em nenhum momento embargamos ou restringimos o comércio de aves vivas. Estamos fazendo o processo de recadastramento, porque a Adepará detectou que muitas aves, independente do Estado, entraram no Pará de forma irregular. É a alternativa para evitar abates em estabelecimentos que não apresentam as mínimas condições sanitárias e higiênicas”, frisou o diretor.
Sálvio Informou ainda que os produtores do ramo da avicultura comercializam normalmente com os municípios de Marabá e Tucuruí, por exemplo, porque estão em condições de atendimento. A entrada de aves vivas para confinamento e comercialização não está impedida com origem de outros Estados com status sanitário igual ou superior na classificação do PNSA. No caso de comercialização de aves adultas, o destino será para estabelecimentos de abate registrados nos órgãos oficiais de fiscalização e inspeção e para estabelecimentos de distribuição e comercialização recadastrados, autorizados pela Adepará.
A atualização e autorização dos pontos de distribuição de aves vivas estão sendo feitas conforme demanda, por meio do requerimento de cada distribuidor e de acordo com as documentações e estruturações necessárias apresentadas pelas empresas.
A ação visa ainda a parceria com o Ministério Público Estadual e os órgãos de Vigilância Sanitária Municipal, para repetir o resultado do combate ao abate clandestino de bovinos. Nos últimos três anos, a ação já interditou mais de 100 estabelecimentos.

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