Alter do Chão: Ano Novo e velhos problemas

Transporte Coletivo: usuário sofre com os ônibus sucateados

A vila balneária de Alter do Chão vai entrar o Ano Novo enfrentando os velhos problemas de infraestrutura, saneamento básico, crescimento desordenado, transporte de qualidade, coleta de lixo e a conseqüência disso é a constante reclamação dos visitantes e turistas que conhecem o balneário.

Quando acontecem eventos como o réveillon, carnaval e a vila recebe um grande número de visitantes, os problemas ficam mais visíveis ainda, como foi registrado pelo nossa reportagem nessa última sexta-feira (27) do ano de 2013.

Para quem chegou a vila balneária de carro, enfrentou problemas bem menores dos que precisaram de um transporte coletivo para chegar ao local. Mais é bom e vale ressaltar, para os motoristas de veículos particulares, que a estrada apesar de bem sinalizada, possui alguns pontos críticos. Todo cuidado é pouco.

Urubus recepcionam os visitantes na entrada da vila

Para a maioria dos visitantes que depende de coletivo para chegar a vila, os problemas começam na hora de pegar o transporte. Para quem mora nas proximidades da BR-163, não consegue pegar o ônibus por causa do excesso de passageiros, que se misturam as mercadorias dos comerciantes da vila.

No final da tarde, a nossa reportagem registrou o momento em que banhistas tiveram que descer de um ônibus que havia quebrado na entrada da vila. Os passageiros que estavam voltando para Santarém, correram para entrar no coletivo e houve um principio de tumulto entre os passageiros por causa de lugar.   

Esgoto a céu aberto e que desagua no canal do Lago

O visitante que chegava a vila balneária, nessa sexta-feira, 27, estava sendo recepcionado por um monte de urubu e lixo espalhado por todo canto da vila. Na esquina da praça do Sairódromo, um morador registrou o problema e na entrada da vila, próximo uma padaria, os urubus faziam a festa num monte lixo.

Na travessia para a praia do Amor, em frente a vila, os catraeiros, proprietários de lanchas, Jet Ski e voadeiras não se entendem e fazem perigosas manobras para se desviar do trânsito no canal do Lago Verdedentro. Sem contar com os descasos de alguns com a segurança dos passageiros.

Os altos preços cobrados pelos serviços oferecidos na vila e na praia, aliado a falta de qualidade no atendimento, continuam sendo também um problema, que pelo visto, ainda vai permanecer por muito tempo, virando entrada de Ano Novo, com velhos problemas de infraestrutura.