A busca do mastro (Foto: Tamara Saré) |
A Saraipora tem a responsabilidade de conduzir o símbolo religioso do Çairé, que representa a Santíssima Trindade. Os mastros de madeira têm ritual próprio. Após retirados, eles são deixados na praia do Cajueiro, em Alter do Chão, para, na quinta-feira (19), serem erguidos na praça durante a abertura do evento. Eles serão derrubados somente dia 23, último dia da festa. Este ano, a coordenação voltou a considerar “Çairé” (com cedilha) como a grafia oficial do nome da festividade.
Na quinta-feira (19), os dois mastros, conduzidos pela juíza e pelo juiz, serão levados da praia do Cajueiro em procissão até a praça do Çairé. Lá, eles serão arranjados com frutas, folhagens e bebidas. O hasteamento é marcado por uma competição entre homens e mulheres.
Todos os hotéis de Santarém e Alter do Chão estão lotados, e a coordenação da festa estima que mais de 100 mil visitantes e turistas passem pela vila balneária nos cinco principais dias do evento, de 19 a 23 deste mês. “A vila está preparada, e os botos estão dando os últimos retoques para as apresentações. O lado religioso está todo pronto, e será bem elaborado, como ocorre todos os anos”, diz o coordenador do Çairé, Marlison Soares.
Além das apresentações dos botos, o lado profano da festa terá as apresentações de grupos musicais e artistas da região, além dos shows do grupo Oba, Oba e da cantora Ivete Sangalo.
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