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domingo, 4 de agosto de 2013

História de Pescador: Zerinaldo Silva, o “Neymar” das pescarias de Alter do Chão.


Com as mãos calejadas, "Zezão" fala da sua paixão

Na beira do lago do Jacundá encontramos a casa do pescador Zerinaldo Ferreira Silva, 49 anos, conhecido como “Zezão”. Os vizinhos de “Zezão” costumam falar que ele é considerado como o “Neymar” das pescarias em Alter do Chão.
Segundo eles, o “Zezão”, pescador profissional, sabe como poucos, à hora em que o cardume de peixe está passando em um determinado lugar. O segredo, ele revela, está na temperatura da água.
“Quando a temperatura da água está quente no fundo e fria na tona é hora do cardume subir para se refrescar”, explica.
E pasmem, ele identifica a espécie do cardume que está passando pelo barulho das batidas das nadadeiras do peixe na água.
Morador de uma casa bem simples na beira do lago do Jacundá, “Zezão” costuma pescar sozinho e sempre que sai para uma pescaria pede proteção divina e sai em busca da sua sobrevivência. As mãos, calejadas e grossa como uma lixa, mostram como é o dia-a-dia do pescador que só utiliza linhas de naylon nas suas pescarias.
Ele conta que numa dessas pescarias, fez uma aposta com um irmão e um primo. Eles teriam que comer 90 xaperemas, 4 pacus, 4 aracus, 2 jaraquis para poderem saborear depois um tucunaré de aproximadamente sete quilos, o peixe mais nobre que conseguiram fisgar na pescaria.
Comeram todas as xaperemas, pacus, aracus e jaraquis e ainda saborearam o “Tucunaré”e no final ainda fizeram um munjica para rebater o almoço. Será que eles gostam de peixe.

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