Em 2009, o rio Tapajós invadiu a orla de Alter do Chão |
As águas vem se mantendo 42cm acima do nível
registrado no mesmo período do ano passado. Na última quarta-feira (5), a
régua marcou 6.46 enquanto na mesma data, no ano
passado, o nível do rio era de 6,04. No dia 6 de fevereiro deste ano, o
nível do rio era 5.48m, e na mesma data do ano passado, o rio mediu
5.06m, ou seja, 42cm a mais.
De acordo o subcomandante da Capitania Fluvial de Santarém, capitão Mendonça,
nessa época de enchente, comandantes de embarcações devem redobrar a sua atenção com relação
aos troncos de árvores que se soltam de barrancos e caem no leito dos
rios para evitar acidentes.
É
imprescindível à utilização do ecobatímetro, sonda, equipamentos de
salvatagem, como boias e coletes. Além disso, os comandantes de
embarcações devem se guiar sempre pela carta náutica e utilizar o rádio
para se comunicar com a Marinha sempre que houver alguma situação de
perigo ou problemas com a embarcação.
Com
relação às pequenas embarcações (bajaras), muito utilizadas em Santarém
e região, a atenção deve ser com relação ao tempo e o número de
ocupantes que a embarcação permite. Nessa época do ano, costuma ventar
muito forte na Ponta do Pataxo, no Rio Amazonas, e na Ponta do Cururu,
no Rio Tapajós (Alter do Chão).
“Em
qualquer travessia, independente das condições do tempo no momento da
saída, é indispensável o uso de coletes salva-vidas por todos os
ocupantes de bajaras para evitar afogamentos”, alerta capitão Mendonça.
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