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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Indígenas exigem a permanência de professores do modular nas aldeias

Foto e texto: Sávio Carneiro

Cacique Orlando e outras lideranças indigenas

Cerca de 10 lideranças indígenas de várias etnias da região estiveram participando da sessão itinerante realizada pela Assembléia Legislativa do Pará, na tarde dessa terça-feira (13) no Centro Recreativo em Santarém.
Eles solicitaram aos deputados ajuda para a permanência dos professores temporários do Sistema Modular nas aldeias até a substituição por professores indígenas que estão se formando e que poderão substituir através de concurso público.
Eles alegam que a Secretaria de Educação (Seduc) estaria ameaçando demitir todos os professores temporários até o final de setembro. Eles entraram com uma ação no Ministério Público Federal (MPF) pedindo a permanência dos educadores.
O cacique Orlando, da tribo Wai-Wai, falou na língua indígena e pediu que os deputados olhassem com carinho para o problema. Elas temem que os alunos indígenas fiquem sem professores em sala de aula.
O cacique Boro Borari, que faz o 3° semestre do curso de Pedagogia na Ufopa também falou do problema que têm afetado diretamente os alunos e a vida nas aldeias.
“Mesmo sendo prioridade, a educação indigena está sendo relegado a segundo plano”, falou. Eles elaboraram um documento de como enfrentar o descaso dos órgãos públicos com a saúde, com a defesa do território, o descaso e inoperância da Fundação Nacional do índio (Funai) com a defesa do território. Assim como garantir o controle social através do acesso a instâncias de participação para a gestão do território.

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