Foto e texto: Sávio Carneiro
Cacique Orlando e outras lideranças indigenas |
Cerca de 10 lideranças indígenas
de várias etnias da região estiveram participando da sessão itinerante
realizada pela Assembléia Legislativa do Pará, na tarde dessa terça-feira (13)
no Centro Recreativo em Santarém.
Eles solicitaram aos
deputados ajuda para a permanência dos professores temporários do Sistema
Modular nas aldeias até a substituição por professores indígenas que estão se
formando e que poderão substituir através de concurso público.
Eles alegam que a Secretaria
de Educação (Seduc) estaria ameaçando demitir todos os professores temporários
até o final de setembro. Eles entraram com uma ação no Ministério Público Federal
(MPF) pedindo a permanência dos educadores.
O cacique Orlando, da
tribo Wai-Wai, falou na língua indígena e pediu que os deputados olhassem com
carinho para o problema. Elas temem que os alunos indígenas fiquem sem professores
em sala de aula.
O cacique Boro Borari,
que faz o 3° semestre do curso de Pedagogia na Ufopa também falou do problema que
têm afetado diretamente os alunos e a vida nas aldeias.
“Mesmo sendo prioridade,
a educação indigena está sendo relegado a segundo plano”, falou. Eles
elaboraram um documento de como enfrentar o descaso dos órgãos públicos com a
saúde, com a defesa do território, o descaso e inoperância da Fundação Nacional
do índio (Funai) com a defesa do território. Assim como garantir o controle
social através do acesso a instâncias de participação para a gestão do
território.
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