Para evitar o comércio clandestino de aves dentro do Estado, a
Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) está fazendo o
recadastramento dos estabelecimentos de distribuição e comercialização. A
medida integra o plano de ação que está sendo implantado pela agência
para a execução do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA).
A Adepará detectou que muitas aves entram no Pará com desvio de
finalidade e rota. Os animais eram encaminhados para aglomeração, mas
estavam sendo abatidos de forma ilegal, fora dos padrões sanitários
exigidos, ocasionando risco eminente à população consumidora do produto,
informou o diretor operacional da agência, Sálvio Freire.
“Esclarecemos que em nenhum momento embargamos ou restringimos o
comércio de aves vivas. Estamos fazendo o processo de recadastramento,
porque a Adepará detectou que muitas aves, independente do Estado,
entraram no Pará de forma irregular. É a alternativa para evitar abates
em estabelecimentos que não apresentam as mínimas condições sanitárias e
higiênicas”, frisou o diretor.
Sálvio Informou
ainda que os produtores do ramo da avicultura comercializam normalmente
com os municípios de Marabá e Tucuruí, por exemplo, porque estão em
condições de atendimento. A entrada de aves vivas para confinamento e
comercialização não está impedida com origem de outros Estados com
status sanitário igual ou superior na classificação do PNSA. No caso de
comercialização de aves adultas, o destino será para estabelecimentos de
abate registrados nos órgãos oficiais de fiscalização e inspeção e para
estabelecimentos de distribuição e comercialização recadastrados,
autorizados pela Adepará.
A atualização e
autorização dos pontos de distribuição de aves vivas estão sendo feitas
conforme demanda, por meio do requerimento de cada distribuidor e de
acordo com as documentações e estruturações necessárias apresentadas
pelas empresas.
A ação visa ainda a parceria com o
Ministério Público Estadual e os órgãos de Vigilância Sanitária
Municipal, para repetir o resultado do combate ao abate clandestino de
bovinos. Nos últimos três anos, a ação já interditou mais de 100
estabelecimentos.
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