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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Petróleo encontrado na costa do PA pode ter viabilidade, diz Petrobras

A Petrobras informou que as reservas de petróleo do litoral nordeste do Pará podem ter viabilidade comercial. A notícia foi dada em uma audiência pública realizada no município de Salinópolis nesta sextra-feira (14). Segundo a empresa, foi realizada uma perfuração na região em 2011 que detectou a presença de óleo de baixa densidade, o tipo que possui o maior valor comercial, a uma distância de aproximadamente 250km da costa do Pará.

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A empresa informou que ainda está realizando análises para estudar a possibilidade de extrair o óleo, já que o direito de exploração foi adquirido pela Petrobras em leilão realizado em maio deste ano. Ainda segundo a Petrobras, a meta seria perfurar 13 poços até 2015, mas ainda não há previsão de produção de petróleo no estado.

O gerente executivo da Petrobras, Mauro Mendes, informou que a atividade não deve prejudicar as comunidades da região, já que as reservas estão distantes dos trechos onde se concentra a atividade pesqueira no Pará. Mendes disse ainda que a empresa tomará diversas precauções para evitar acidentes ambientais e que, caso ocorra algum vazamento, existe aparato para corrigir qualquer acidente.

Segundo o secretário de meio ambiente de Salinópolis, Charley Carneiro, a audiência foi importante para esclarecer o processo de exploração de petróleo, mas ainda existem dúvidas sobre os impactos ambientais. "São repassadas informações vazias para nós. Não me deram informações precisas, claras, e a gente tem que se resguardar. Ficou claro o que estão fazendo, mas não participamos de estudo de impactos ambientais”, questiona.

Para o secretário adjunto do Ministério de Minas e Energia, João Souto, encontros como este realizado em Salinópolis tem justamente a função de tirar dúvidas como as do secretário. “A audiência tem esse objetivo, de mostrar para a população o potencial dessa região. Ela esta acontecendo pois foram adquiridos muitos blocos que agora estão na fase de exploração, o que ainda não significa que se tornara comercial. Isso depende de pesquisas e analises".
Segundo Carneiro, o fato da exploração não começar imediatamente pode permitir que os municípios montem infraestrutura adequada. “Fico feliz desta exploração não ocorrer nos próximos anos. Se acontecer qualquer coisa, vamos cobrar da Comissão Nacional de Meio Ambiente, para que a gente possa preservar para gerações futuras”. (G1
Pará)

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